A face mais visível do Estado é a Polícia. Por ela o governante impõe o respeito mútuo entre os cidadãos, o cumprimento de leis, o equilíbrio entre forças, a paz social ou a sensação desta - em sua busca, e a própria finalidade dos Poderes, Instituições e Autoridades constituídos. Em suma: A Polícia dá sustentação real à existência do Estado na sua função de regular conflitos humanos e sociais, em busca do verdadeiro estado de direito que todos auguramos viver.
Enquanto o homem não chegar ao nível de civilidade autêntica e real a sociedade precisará do Estado e de sua força humana e pública como instrumento para regular, inibir e coibir as ações e omissões que prejudicam o ser humano pelo ente semelhante.
A Polícia, os seus agentes e principalmente os seus dirigentes são vitrine num Estado democrático de direito. Os que dirigem a Instituição Policial devem ser o exemplo a ser seguido pelos hierarquicamente subordinados, os tratando com urbanidade e respeito e os ensinando como se portar na sociedade e como tratar com a coisa pública (patrimônio de todos), com zelo e honestidade.
Um dirigente que não tem o respeito dos seus subordinados é um péssimo referencial para toda a sociedade, por que trará desequilíbrio interno e repercussão externa negativa a uma Instituição que é a face mais visível do governante, face visível do Estado.
(Publicado no Jornal Espaço Aberto, em janeiro de 2009)
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