Vez ou outra a Segurança Pública do nosso Estado é questionada (...) É claro que Sergipe se insere no contexto nacional no que se refere ao alto índice de criminalidade que assusta o povo. Mas essa questão transcende aos Órgãos de Segurança, já que os mesmos não têm os meios para reabilitar a sociedade para a qual presta os seus serviços. A sua função principal é reprimir, embora tenha atribuições preventivas. Aos governantes cabe o dever inalienável de coibir a criminalidade eliminando os focos da doença chamada injustiça social (originada da perversa distribuição de renda brasileira), que gera uma parcela de infratores. A falta de prioridade para o social deteriora a sociedade e enfraquece os Órgãos de Segurança, já debilitados, pois cria uma demanda que a estrutura policial não consegue alcançar (...)
Os Policiais estão assimilando a nova filosofia de trabalho dos gestores de Segurança Pública que lapidam, com a participação de todos e o sacrifício dos abnegados, a dignidade do Policial civil e militar enquanto espera que os governantes restabeleçam a dignidade dos seus concidadãos.
(Publicado no Jornal Cinform em 20 de outubro de 1997)
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